Saiba mais sobre o acordo que pode revolucionar fabricação de elétricos

A ExxonMobil e a LG Chem assinaram memorando que dá robustez à cadeia de fornecimento de minerais e facilita a fabricação de veículos elétricos nos Estados Unidos. 

O acordo prevê a venda de 100 mil toneladas métricas de carbonato de lítio para a gigante sul-coreana por vários anos. O material será fornecido por uma instalação no Tennessee (EUA) ainda a ser inaugurada pela companhia estadunidense.

O projeto deve reduzir a dependência dos Estados Unidos na importação de lítio, o que promete ser grande impulso para a produção de baterias de carros elétricos no país.

“A América precisa de suprimento doméstico seguro de minerais críticos, como o lítio. A ExxonMobil tem orgulho de liderar o caminho no estabelecimento da produção doméstica, aprimorando a segurança energética aqui nos Estados Unidos”, disse Dan Ammann, presidente do setor de Soluções de Baixo Carbono.

Material será fornecido por uma instalação no Tennessee (EUA) ainda a ser inaugurada pela ExxonMobil (Imagem: Divulgação/ExxonMobil)

O projeto usa a tecnologia Direct Lithium Extraction, que, segundo a gigante estadunidense, vai cortar as emissões de carbono em cerca de dois terços em comparação com a mineração tradicional de rocha dura.

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A construção da unidade da ExxonMobil ainda depende de aprovações regulatórias. “A planta oferece excelente acessibilidade geográfica tanto para entregas ao cliente quanto para importações de matéria-prima”, segundo a empresa.

Projeto usa a tecnologia Direct Lithium Extraction, que, segundo a gigante estadunidense, vai cortar as emissões de carbono em cerca de dois terços (Imagem: HT Ganzo/iStock)

“Para atender ao crescimento projetado em EVs, o mundo precisará de muito mais lítio. A ExxonMobil planeja se tornar fornecedora líder de lítio, usando processo moderno que tem significativamente menos impacto ambiental do que a mineração tradicional”, indica a companhia.

Já a fábrica da LG Chem, que começou a ser construída em dezembro de 2023, deve produzir 60 mil toneladas de material catódico anualmente.

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