EUA: conheça bombardeiro que participou de exercícios militares na fronteira da Coreia do Norte

No domingo (3), Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul fizeram exercícios militares conjuntos no sul da península coreana após lançamento de míssil balístico norte-coreano. Um dos aviões que participou foi o bombardeiro B-1B, Lancer dos EUA. Conheça-o a seguir.

B-1A visto de baixo
B-1B substituiu B-1A (foto) (Imagem: Domínio público/Wikimedia Commons)

Saiba mais sobre o bombardeiro dos EUA

  • A Força Aérea dos EUA indica que o B-1B Lancer custa em torno US$ 317 milhões (R$ 1,8 bilhão);
  • Ele é um bombardeiro pesado supersônico de alta velocidade, com capacidade para quatro pessoas (comandante, copiloto e dois oficiais de sistemas de combate);
  • A aeronave pode transportar a maior carga de armas convencionais, sendo elas guiadas ou não guiadas;
  • Ela é ágil, lança vários armamentos de precisão e ataque convencional em qualquer lugar do planeta e transporta até 34 mil quilos de munição, incluindo armas convencionais e guiadas com precisão;
  • Em sua classe, esse bombardeiro possui quase 50 recordes mundiais, como velocidade, carga útil, alcance e tempo de subida;
  • A Associação Aeronáutica Nacional (NAA, na sigla em inglês) dos EUA o reconheceu por realizar um dos dez voos mais memoráveis de 1994 e recebeu seus últimos recordes em 2004.

Como recorda o UOL, o B-1B é uma versão melhorada do B-1A, desenvolvido inicialmente na década de 1970 para substituir o B-52. Por sua vez, o B-1B começou a ser trabalhado em 1981 durante o mandato do presidente Ronald Reagan. Entre as modificações, as principais foram uma estrutura extra para aumentar sua carga útil e radar aprimorado.

O bombardeiro B-1 voou pela primeira vez em outubro de 1984. Já o primeiro B-1B foi entregue em junho de 1985 na Base Aérea de Dyess, no Texas (EUA). Sua capacidade operacional inicial foi alcançada em 1º de outubro de 1986, sendo que o último deles foi entregue em 2 de maio de 1988.

O modelo passou a ser utilizado a partir de combates na Operação Desert Fox, em dezembro de 1998, em favor de operações contra o Iraque. No ano seguinte, seis B-1 estiveram na Operação Allied Force e entregaram mais de 20% do total de munições – e olha que eles representavam menos de 2% das missões de combate realizadas.

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B-1B visto de cima
Aeronave pertence aos Estados Unidos (Imagem: Domínio público/Wikimedia Commons)

E o exercício militar conjunto, como foi?

O bombardeiro dos EUA foi acompanhado por outras aeronaves de Coreia do Sul e Japão a região na península coreana. O exército sul-coreano informou que participaram da manobra, além do B-1B, os caças da Coreia do Sul F-15K e KF-16, além dos aviões japoneses F-2.

Em comunicado, o Estado-Maior Conjunto sul-coreano, disse que “o exercício demonstra o compromisso da aliança Coreia-EUA para responder às ameaças nucleares e de mísseis norte-coreanas”.

O lançamento do míssil balístico norte-coreano se deu em momento tenso, no qual a comunidade internacional observa possível envio de milhares de soldados da Coreia do Norte à Rússia para auxílio na invasão à Ucrânia.

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