A União Europeia acusou a Apple de práticas discriminatórias contra consumidores, após uma investigação identificar que a empresa estaria violando as regras de proteção ao consumidor do bloco, aplicando bloqueios geográficos em seus serviços digitais.
A Comissão Europeia, juntamente com a Consumer Protection Cooperation (CPC), revelou que a Apple impõe restrições em seus serviços, como App Store, iTunes Store, Apple Arcade, Apple Music, Podcasts e Apple Books, ao limitar os consumidores a métodos de pagamento de seu país de registro e dificultar o acesso a conteúdos ou aplicativos de outros países da UE.
Leia mais:
- Apple Intelligence está disponível em versão beta pública
- Quais são as principais diferenças entre o iOS 17 e o iOS 18 da Apple?
- Do iPhone 1 ao 15: relembre todos os celulares já lançados pela Apple
Apple pode sofrer multas significativas
- A Apple também restringe a interface de seus aplicativos, permitindo que os consumidores acessem apenas versões locais, o que gera dificuldades em mudar para outros países da região.
- A Comissária Europeia, Margrethe Vestager, afirmou que a UE está intensificando o combate ao bloqueio geográfico e nenhuma empresa deve discriminar seus clientes dessa forma.
- A Apple tem um prazo de um mês para apresentar soluções para resolver as práticas discriminatórias ou poderá ser alvo de medidas punitivas, incluindo multas que podem alcançar até 4% de seu faturamento anual global.
- A empresa já enfrentou uma multa de € 1,84 bilhão (cerca de US$ 2 bilhões) por violações antitruste e ainda pode sofrer uma nova penalidade de até US$ 38 bilhões por práticas anticoncorrenciais.
O post Europa: a Apple vai ter que se explicar por lá apareceu primeiro em Olhar Digital.