Com o surgimento de novas ferramentas de inteligência artificial surgem dúvidas sobre qual delas é melhor para cada usuário. Enquanto a IA do WhatsApp, da Meta, chegou recentemente, em outubro deste ano, o Gemini, do Google, foi lançado em dezembro do ano passado, conhecido como Bard.
IA do WhatsApp ou Gemini: comparativo
Qual responde melhor?
A IA do WhatsApp oferece respostas com qualidade pior do que o Gemini. Se perguntado a respeito de como espremer espinha, por exemplo, a Meta AI começa respondendo como extrair uma espinha da pele, com as próprias mãos ou com alguma ferramenta.
Porém, logo depois, a IA confunde a condição dermatológica com um ingrediente de alguma receita e diz: “Lembre-se de que a espinha pode ser usada em receitas, como molhos, sopas e saladas. Se tiver dúvidas, consulte uma receita específica”.
Diferentemente da IA do WhatsApp, o Gemini não respondeu a mesma pergunta de forma direta. Ao invés disso, disse que não é recomendado espremer espinhas, o porquê disso e elencou possíveis alternativas para tratar da acne. Na resposta, o Gemini trouxe também links de onde havia retirado as informações.
Usuários já relataram que a Meta AI tem dificuldades em realizar contas de matemáticas simples, dá respostas erradas e confunde comandos. Por outro lado, o Gemini também tem um histórico problemático de passar informações erradas e enviesadas. A ferramenta do Google já disse que Elon Musk se tornou presidente dos Estados Unidos em 2024, por exemplo.
O Gemini permite o uso de imagens e áudios nos comandos, enquanto a IA do WhatsApp reconhece apenas textos escritos. Isso torna as aplicações da Meta AI mais limitadas, já que não pode reconhecer imagens ou ler gráficos e tabelas.
Imagens
Assim como a IA do WhatsApp, o Gemini também gera imagens de forma gratuita, mas não de pessoas. Ambas IAs tem dificuldades com pedidos mais detalhados e precisos, principalmente a Meta AI.
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Privacidade e segurança
De acordo com o Google, quando o usuário interage com os aplicativos do Gemini, a companhia coleta conversas, localização, feedback e informações de uso. Se o chatbot é usado como assistente para dispositivo móvel, outros dados são acessados, como informações do seu dispositivo e serviços, permissões.
O Google diz que essas informações são usadas para treinamentos e desenvolvimento de produtos e serviços de aprendizado de máquina da companhia. O usuário pode desativar a Atividade nos apps Gemini para que as próximas conversas não passem por revisores humanos. Mas o armazenamento das conversas continua.
Assim como o Gemini, a Meta esclareceu que os dados dos usuários da IA do WhatsApp serão usados para o treinamento da ferramenta. Apesar de o conteúdo da conversa ser utilizado, a empresa afirma que nenhuma informação será registrada pelo sistema.
De acordo com a Meta, a ferramenta não tem acesso às mensagens e às ligações pessoais do WhatsApp. Mas a política de privacidade da empresa permite a utilização de metadados, como localização, tipo de celular e versão do aplicativo do usuário.
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