A Meta anunciou a adoção de medidas contra criminosos que usavam contas nas redes sociais da empresa para realizar golpes do tipo “pig butchering” (abate de porco). Criadas após a pandemia da Covid-19, estas atividades cresceram assustadoramente nos últimos anos.
Segundo a companhia, investigações internas rastrearam diversos grupos criminosos em países como Camboja, Laos, Myanmar, Filipinas e até mesmo Emirados Árabes Unidos. Este trabalho também contou com a ajuda de ONGs especializadas e autoridades dos Estados Unidos e do sudeste asiático.
Acordo visa alertar possíveis vítimas sobre o esquema
- A Meta informou que apagou mais de dois milhões de contas relacionadas a esse tipo de prática criminosa.
- A empresa revelou que uma das maiores células responsáveis pelo esquema criminoso reside no Camboja, aplicando esses golpes especialmente em vítimas chinesas e japonesas.
- Para aumentar os níveis de segurança das redes sociais, a companhia também firmou um acordo com as empresas Match Group, Coinbase e Ripple.
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Como funciona o golpe
Apesar de ter se espalhado para o mundo inteiro, o pig butchering é mais comum em países da Ásia. Os criminosos atuam enviando mensagens para alguma rede social da vítima com o objetivo de se aproximar dela.
Este processo pode levar tempo e, a partir do aumento dos laços com a pessoa, os golpistas começam a falar sobre investimentos e lucratividade, geralmente na esfera das moedas digitais. Dessa forma, as vítimas (porcos) são gradualmente incentivadas a entregar seu dinheiro com a esperança de um retorno financeiro (abate).
É claro que não existe nenhum investimento de fato e os criminosos ficam com os recursos financeiros da pessoa. Para prevenir futuros casos do tipo, a Meta informou que enviará mensagens de aviso no Messenger e Instagram.
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