Conforme noticiado pelo Olhar Digital, na tarde de quarta-feira (13), o Congresso dos EUA realizou mais uma audiência sobre UAPs, a designação atual para os popularmente chamados de OVNIs. Enquanto o termo mais antigo trata de “Objetos Voadores Não-identificados”, a nomenclatura atual, que quer dizer “Fenômenos Anômalos Não-identificados”, é mais abrangente, englobando qualquer manifestação não só no ar como também no espaço e na água.
Na audiência desta semana, foram ouvidos relatos de quatro testemunhas, incluindo Luiz Elizondo, ex-funcionário do Pentágono (como é conhecida a sede do Departamento de Defesa norte-americano).
Em seu depoimento, ele falou sobre um grupo dentro do governo do país que supostamente esconderia evidências de que “não estamos sozinhos”. Saiba mais detalhes sobre a reunião de quarta-feira aqui.
Ex-oficial de inteligência impulsionou mudanças
Há alguns anos, Elizondo chamou a atenção do mundo quando renunciou ao seu cargo no Pentágono, onde liderava um programa secreto destinado a investigar UAPs. Ao sair, o ex-oficial de inteligência denunciou publicamente o que considerava um excesso de sigilo, a falta de recursos e a resistência interna que, segundo ele, estavam impedindo o avanço das investigações.
Suas revelações foram acompanhadas por vídeos e depoimentos de oficiais da Marinha e da Aeronáutica que alegaram ter encontrado fenômenos aéreos inexplicáveis, o que levou a investigações no Congresso e até mudanças legislativas, fazendo o governo mudar o tratamento sobre o tema.
No meio do ano, Elizondo publicou suas histórias em um livro, intitulado “Imminent: Inside the Pentagon’s Hunt for U.F.O.s” (Iminente: Por dentro da caça do Pentágono aos OVNIs).
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Congressistas pedem mais transparência do governo dos EUA
Em 2023, aconteceu a primeira audiência na Câmara dos Representantes dos EUA. Na ocasião, David Grusch, ex-oficial de inteligência da Força Aérea, afirmou que o governo federal recuperou objetos de origem não humana.
O objetivo dessa série de audiências é obrigar o Pentágono a divulgar as informações sigilosas de que dispõe, segundo o deputado Tim Burchett, republicano do Tennessee, um dos mais atuantes no tema. “Não podemos confiar em um governo que não confia em seus cidadãos”, disse o parlamentar na sessão ocorrida em julho do ano passado.
De modo geral, o Capitólio exige maior transparência do Departamento de Defesa sobre os inúmeros relatos de avistamentos e encontros com naves suspeitas.
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