O influente jornal The Guardian anunciou que deixará de publicar conteúdos no X, o antigo Twitter, que atualmente é comandada por Elon Musk.
A decisão foi revelada nesta quarta-feira (13) em uma publicação no site do jornal, onde a equipe editorial afirmou que “os benefícios de estar na plataforma anteriormente chamada Twitter” foram superados pelos “aspectos negativos”.
Entre as críticas, a publicação destacou o “conteúdo frequentemente perturbador” presente na plataforma e como a eleição presidencial dos EUA de 2024 foi tratada, especialmente após a vitória de Donald Trump, o que consolidou a decisão de se afastar do X.
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O The Guardian expressou que já vinha refletindo sobre essa saída, citando o aumento de teorias da conspiração extremistas e racismo na plataforma. A publicação acusou Elon Musk de usar sua influência para moldar o discurso político, tornando o X uma “plataforma de mídia tóxica”.
Elon Musk rebateu o The Guardian
- Em resposta, Musk comentou no X, chamando o jornal de “máquina de propaganda vil”.
- A decisão do The Guardian segue uma tendência de outras organizações, como a NPR e a PBS, que também interromperam suas postagens após a aquisição de Musk, alegando que a plataforma se tornou “mídia afiliada ao estado”.
- Apesar de deixar de publicar diretamente no X, o The Guardian continuará permitindo que seus artigos sejam compartilhados na plataforma e que seus repórteres a utilizem para coleta de notícias.
A publicação também manterá a possibilidade de incorporar postagens do X em suas matérias, mas afirmou que prefere que o público acesse seu conteúdo diretamente no site oficial, theguardian.com, para apoiar o trabalho jornalístico da empresa.
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